Werner Herzog sempre negou dirigir Klaus Kinski com uma arma, mas admitiu ter pensado em atitudes extremas para salvar seus filmes. Durante a estreia de “My Best Fiend” em Cannes, Herzog disse: “Tínhamos uma relação intensa, mas ambos planejávamos nos destruir”. Klaus era um ator brilhante, mas também uma figura difícil. Herzog lutava diariamente para controlar sua intensidade. A tensão entre eles cresceu durante “Fitzcarraldo”, um filme que só foi concluído após refilmagens, e Herzog chegou a considerar matar Kinski.
No documentário, Herzog revela: “Uma vez, pensei seriamente em bombardear a casa de Kinski, mas seu pastor alsaciano impediu”. Ele detalhou como imaginou incendiar a cama de Kinski, mas o cachorro do ator atacou Herzog, frustrando seus planos. Essa não foi a única vez que Kinski escapou da morte durante as filmagens de “Fitzcarraldo”.
Herzog também conta que as explosões temperamentais de Kinski tornaram-no um problema até para os nativos peruanos no set. Um líder tribal chegou a oferecer-se para matar Kinski, mas Herzog recusou.