Quando o filme começa, já se passaram seis anos desde os eventos de “X”, e a única que sobreviveu daquele massacre, Maxine (Mia Goth), decidiu recomeçar do zero. Depois de anos trabalhando como atriz pornô e stripper conhecida como Maxine Minx, ela agora está determinada a se tornar uma atriz séria, fazendo um teste para um filme de terror que pode lançá-la ao estrelato. Confiança não lhe falta, e Maxine parece estar pronta para dar o próximo passo na carreira.
Mas o mundo de Maxine está cheio de desafios, não apenas os produtores e diretores exigentes. Los Angeles está sendo assombrada por um serial killer chamado Night Stalker, e manifestantes protestam contra obscenidades e blasfêmias do lado de fora do estúdio onde o filme está sendo produzido. Além disso, alguém conhece bem o passado de Maxine. Enquanto um detetive particular (Kevin Bacon) e a sombra da morte a perseguem, Maxine tenta seguir em frente com sua carreira, sabendo que pode estar indo rumo a um confronto inevitável.
Assim como os outros filmes da série, “Maxxxine” captura os estilos e medos da sua época, levando-nos para a Hollywood de 1985 com o auge do VHS, o terror dos serial killers e uma trilha sonora marcante. Se “X” lembrava a produção DIY e brutal de “Massacre da Serra Elétrica”, este filme evoca thrillers dos anos 80 como “Stripped to Kill” e “Body Double”. É um pastiche emocionante e divertido das ruas sujas da cidade, dos shows de striptease, dos conversíveis, jeans e luvas de couro manchadas de sangue. West sabe exatamente que elementos explorar e se diverte ao nos mergulhar nos horrores de 1985.