Finalmente, passamos para a fase da vida de Nostradamus em que ele tinha mais paz e conforto — pelo menos por fora. Mesmo enquanto Nostradamus se tornava famoso por seus supostos poderes preditivos, conquistava o favor de Catarina de Médici, esposa do Rei Henrique II, e era nomeado Conselheiro e Médico-em-Ordinário da corte do rei, seu corpo estava falhando. A cada momento do dia, enquanto ele se sentava, escrevia e falava, ele sofria de uma série de doenças debilitantes e dolorosas que pioravam ano após ano. A saber: artrite, gota e, eventualmente, hidropisia.
A artrite pode ser a mais conhecida dessas condições. Existem vários tipos de artrite, todos com causas diferentes, mas centrados na inflamação das articulações. A gota, por sua vez, é uma forma específica de artrite que envolve crises intensas e dolorosas. Hidropisia, a última condição que Nostradamus desenvolveu em seus últimos anos, hoje em dia é mais conhecida pelo nome de “edema”. É caracterizada por um acúmulo de líquido dentro e entre os tecidos corporais, principalmente na parte inferior das pernas, tornozelos e pés. Se não for tratada, pode causar insuficiência cardíaca.
Nostradamus morreu em 1566, 11 anos depois de escrever seu livro de profecias. Ele deixou sua profecia final para si mesmo. Talvez sentindo o fim chegando, ele rascunhou seu testamento no final de junho de 1566. Em 1º de julho, ele supostamente disse ao seu secretário: “Você não me encontrará vivo ao nascer do sol.” Na manhã seguinte, Nostradamus estava morto.